Brasil precisa ser Brasil
Faltando pouco menos de oito horas para enfrentar a Alemanha pelas semifinais da Copa do Mundo, eu divagando sobre o jogo, possíveis resultados e sobre confiança, decreto: Brasil precisa ser Brasil!
Mesmo que desfalcado de seu maior craque, a camisa brasileira continua sendo temida pela maioria das seleções do planeta. Com exceção talvez da Itália e Argentina, nenhuma outra equipe enfrenta o Brasil sem medo. É uma opinião pessoal sem qualquer embasamento estatístico.
Entretanto, toda essa força tácita, revestida de tradição, pode cair por terra se o Brasil não for Brasil. Eis aqui a explicação que parece lógica na minha cabeça: se a seleção se postar atrás, apenas esperando a “boa” para investir no ataque, ela estará cometendo um suicídio.
Alemanha sofreu para vencer Gana e Argélia. Contra os Estados Unidos, mais uma dificuldade. Com exceção da goleada sobre Portugal, os alemães encontraram muitas dificuldades para enfrentar times, teoricamente, mais fracos que o deles. Todavia, os exemplos não podem ser seguidos pela seleção brasileira. Nem o céu, nem o inferno. O Brasil não precisa sair desesperadamente para o ataque. Tem que ter inteligência para se impor em campo, ocupando bem os espaços e buscar a vitória.
O que preocupa é a ausência de alternativas. Praticamente não treinamos variações. Óbvio que nenhuma equipe está totalmente preparada para perder sua maior craque, mas o Brasil não tem, pelo menos até o jogo começar, uma alternativa que possa pelo menos se aproximar da possibilidade que tinha com Neymar na equipe.
A ausência do atacante é sentida mais pelo que ele tem potencial de fazer que propriamente pela Copa que ele vinha fazendo. Apesar dos quatro gols no torneio, o jogador estava devendo uma boa atuação.
Mas a seleção brasileira precisa entrar em campo com a consciência do que representa, de que joga em casa e que do outro lado há um bom adversário, mas ninguém superior. Com a zaga mantendo a regularidade, os laterais brasileiros avançando de fato e sem medo, com Paulinho e Fernandinho não se prendendo somente à marcação, com Oscar sendo aquele da estreia, com Hulk menos individualista e com Fred finalmente aparecendo, o Brasil tem totais condições de bater qualquer seleção adversária. Inclusive a Alemanha. Torno a dizer, basta ser Brasil.
Colaboração de André Marques.
Mas a seleção brasileira precisa entrar em campo com a consciência do que representa, de que joga em casa e que do outro lado há um bom adversário, mas ninguém superior. Com a zaga mantendo a regularidade, os laterais brasileiros avançando de fato e sem medo, com Paulinho e Fernandinho não se prendendo somente à marcação, com Oscar sendo aquele da estreia, com Hulk menos individualista e com Fred finalmente aparecendo, o Brasil tem totais condições de bater qualquer seleção adversária. Inclusive a Alemanha. Torno a dizer, basta ser Brasil.
Colaboração de André Marques.
0 comentários:
Postar um comentário