terça-feira, 14 de setembro de 2010

Barcelona se vinga da Grécia


Após ser derrotado em casa na estréia do campeonato espanhol para o Hércules (time da cidade espanhola Alicante), o time catalão fez uma peculiar vingança contra os gregos.

O adversário da vez era o time grego do Panathinaikos, porém os torcedores que foram ao Camp Nou assistiram a uma aula de futebol, ou melhor, a uma ode ao futebol bem jogado, bem tocado, BEM a cara desse Barcelona.

Apesar de dominar inteiramente a partida, o placar, porém, não começou favorável ao time catalão. Aos 20 minutos de jogo o Panathinaikos fez seu único gol da partida com o francês Govou tocando na saída de Valdéz.

Ora, o que restava ao Barcelona senão manter o ritmo anterior ao gol? E foi que aconteceu daí em diante. O Barça foi para cima e com a facilidade que apenas os gênios têm para pintar telas incríveis ou esculpir obras primas, o time azul e grená venceu, goleou e encantou seus torcedores.


Os gols traduzem tal encanto

O gol de empate saiu dos pés do maior astro desta equipe, Lionel Messi. O argentino fez um golaço, batendo saída do goleiro grego. Mas certamente a beleza desse gol vem do majestoso passe de Xavi, o cérebro (ou a chave, com o perdão do trocadilho) desse time. Xavi deu passe primoroso de mais de 20m para Messi fazer seu primeiro gol.

O segundo gol foi de David Villa aproveitando um escanteio desviado por Busquets. O recém chegado atacante apenas ratificou seu faro de matador batendo de primeira para o gol.

O terceiro foi o mais belo de todos. Mais uma amostra do futebol objetivo e belo que o Barcelona apresenta. Messi recebeu a bola um pouco antes da grande área, fez “um-dois” com Xavi (sempre ele), depois fez mais um “um-dois” com Pedro, batendo forte no contra-pé do goleiro. UM GOLAÇO!!!!

O quarto gol saiu de mais uma troca de passes alucinante mas com um desfecho inusitado: após a troca de passes, Messi mesmo sem ângulo quase fez o gol, porém a bola bateu nas duas traves e sobrou para Pedro apenas empurrar para as redes.

O quinto gol saiu de um lindo passe (estilo cavadinha de futebol de areira) de Messi para Daniel Alves cabecear na saída do goleiro. Era o fim do espetáculo.

O Barcelona ainda se deu ao luxo de desperdiçar um penalti com Messi, fato que não tirou o encanto da partida ou diminuiu a bela atuação do argentino.

O Barcelona não se preocupa em enfeitar as jogadas, não é necessário, pois todas as jogadas ganham espontaneamente um toque de classe.

Para o Barcelona ganhar parece pouco, apenas conseqüência. O time de Pepe Guardiola prova que o doce sabor de uma vitória não está em apenas fazer três pontos e pronto, deve-se respeitar o adversário e principalmente seus torcedores. Pois é certo que não há respeito maior ao qualquer adversário que não atacá-lo, tal qual não há honraria maior a uma torcida que assistir seu time jogando como essa equipe joga.

3 comentários:

Rodrigo Federman disse...

Amigos, tem uma coisa que eu digo sempre (e cada vez mais fico convencido disso): O Messi não é humano!
Abs e SA!!!

17 de setembro de 2010 às 12:22
Francisco Costa disse...

Federman, o Messi é do planeta dos craques. Um planeta repleto de jogadores sobrenaturais. Porém, é bom que se ressalte também a qualidade do time do Barça, é impressionante.

20 de setembro de 2010 às 05:16
Rodrigo Federman disse...

Concordo, mas aí: Nem Messi conseguiria jogar ao lado de Fahel, Alessandro, LF, LG, Rosário, Elizeu, Jean Coral, Araruama, Bruno Tiago...
Abs e SA!!!

29 de setembro de 2010 às 06:25

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