Love Chora e diretoria é só alegria
Após meses de uma desgastante
negociação, Vagner Love volta a vestir a camisa rubro-negra. A apresentação foi
marcada pela alegria e emoção demonstrada pelo artilheiro do amor e, porque
não, a necessidade de a presidenta Patrícia Amorim e o vice de finanças, Michel
Levy, aparecerem mais que a estrela do dia.
Já com tranças rubro-negras,
Love foi apresentado no Estádio de Remo do clube ao som da música “Só love”, do
cantor Buchecha. Declarado torcedor do Flamengo, Vagner chorou e deu declarações
de amor ao clube. “Não dá para explicar, vestir essa
camisa aqui tem que amar, e eu amo esse clube, eu amo essa camisa”. Disse Love,
emocionado.
Em contrapartida, o ponto baixo da festa foi a clara necessidade dos dirigentes
rubro-negros de usarem a imagem do jogador para limpar as suas, que não estão
das mais limpas com a torcida e com o próprio elenco.
A exemplo
da chegada ao aeroporto nesta quinta-feira, o vice de finanças, Michel Levy, e
a presidenta Patrícia Amorim não largaram o atacante. Por pouco, Love não
consegue vestir a camisa do clube durante a apresentação porque o Vice de finanças, simplesmente, não
o deixava se movimentar. Marcando duro deste jeito, poderia jogar na zaga, já
que o elenco carece de bons zagueiros.
A
necessidade de autoafirmação é tamanha que a presidenta abre a entrevista coletiva
exaltando seu trabalho e de seu fiel escudeiro Michel Levy, em detrimento do
que realmente interessava, a apresentação do artilheiro. Postura um tanto patética,
pois o que se espera de um dirigente nestes momentos é o mínimo de compostura.
Falando em
compostura, Patrícia Amorim declarou que só joga no Flamengo quem quer,
alfinetando Thiago Neves que foi jogar no Fluminense. Thiago Neves não cometeu
crime algum, mas é mais fácil culpa-lo do que assumir as falhas de sua gestão.
Sem dúvida,
a contratação de Vagner Love é excelente para o elenco flamenguista. Pela
qualidade, pela identificação com o clube e torcida. Isso pode ajudar em tempos
difíceis. Mas “Só Love” não é o suficiente para resolver os problemas
rubro-negros. E não são poucos.
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