sexta-feira, 13 de abril de 2012

Agora é juntar os cacos




Aconteceu o mais provável. O atacante Deivid havia comentado essa semana que o Flamengo possuía apenas 1% de chances de se classificar. Não acredito que tenha dado esse número com alguma base matemática, mas a idéia em si estava correta: as chances do time carioca eram pequenas. Embora eu não pensasse que eram tão irrisórias assim.

Confesso que cheguei a pensar que seria mais fácil ocorrer o empate entre Olímpia e Emelec do que a vitória do Flamengo. Isso devido ao mau aproveitamento dos times de Joel quando precisam atacar. Contudo, o time atacou e atacou bem. Ronaldinho Gaúcho estava em noite inspirada, os volantes e os laterais avançavam e todo o ataque levava perigo à confusa defesa do Lanus. 3 x 0 foi um placar justo e merecido para o que o time apresentou em campo. Talvez sua melhor atuação na competição.

Entretanto, o time não dependia apenas de si. Parecia que conquistaria a vaga, pois o empate na outra partida acabara de ocorrer aos 46 minutos de jogo. Mas o destino gosta de pregar peças, especialmente no futebol. E desta vez o fez até com certa crueldade. Um minuto depois, gol do Emelec. O time equatoriano se classificou para a próxima fase, eliminando o time rubro-negro.

O time ficou triste, a torcida ficou triste. A derrota até já era esperada, mas veio de forma dolorosa. Contudo, é importante frisar que não foi ontem que o Flamengo foi eliminado. A eliminação ocorreu quando o time cedeu empate por 3x3 em 15 minutos ao Olímpia após estar vencendo por 3x0. Também contribuiu para a eliminação a derrota obtida de forma infantil para o Emelec, após pênalti desnecessário cometido por Willians. Esse resultado não só deixou o time rubro-negro em situação difícil, como também trouxe os equatorianos para a disputa. Ontem, o Flamengo já entrou em campo eliminado. Precisava de um milagre, uma sorte. Mas não aconteceu.

Agora resta ao clube juntar os cacos e se concentrar no Estadual. O título carioca com toda certeza acalmaria os ânimos na Gávea, embora a perda do mesmo também possa significar uma crise ainda maior. Mas, para o futuro, seria bom que os dirigentes tentassem mudar a postura na hora de montar um grupo para uma competição como a Libertadores. Trocar de técnico praticamente no meio de uma competição internacional não é o mais recomendado. Principalmente quando se escolhe um sem experiência na mesma. O clube precisa perder velhos hábitos. Um deles é este de especular contratações um dia após uma eliminação. A torcida já não cai mais nesses desvios de foco.

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