Os fins justificam os meios?
“Fiquei indignado com o valor do ingresso. Os CAMBISTAS estavam cobrando R$5 mil. Eu e mais seis íamos tentar entrar, mas não quebrar nada.”
“Entramos à força no Maracanã, mas não somos vândalos. Não quebramos nada de propósito....não acho justo sermos acusados de depredação. Somos torcedores apaixonados, não criminosos..." (Jornal O Globo, 20 de junho de 2014)
Este trecho de reportagem publicado pelo Jornal O Globo em 20 de junho de 2014 foi dado por torcedores chilenos que invadiram o Maracanã na partida de seu país contra a Espanha. Antes de qualquer julgamento ou opinião, vale ressaltar que estes torcedores certamente não representam uma nação como um todo, são apenas ‘torcedores apaixonados” como eles mesmos se auto intitulam. Mas o que na verdade é lícito ser feito em nome de uma paixão?
Pois esta foi a desculpa dada para justificar o crime cometido, porque invadir um local privado sem o ingresso devido é crime sim! O mesmo texto informa que outros torcedores, inclusive brasileiros aproveitaram-se da situação para invadir o estádio, e independente da nacionalidade, a atitude denota falta de caráter, é o “jeitinho brasileiro” espalhado pelo mundo, a famosa lei de Gérson. Usar como desculpa o despreparo da segurança privada ou pública também não justifica, o problema é social, vai além das fronteiras entre as nações.
Em tempos de legado, dar o exemplo nunca foi tão importante, mesmo que seja apenas para assistir uma partida de futebol.
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